6 de jan. de 2013

Resenha - Pequeno Irmão


Não sei se o fato de estar querendo muito (muito mesmo) ler esse livro vai influenciar nessa resenha, mas antes de tudo, gostaria de deixar bem claro que não gostei muito do livro e algumas coisas influenciaram esse processo, como o preço. Na verdade o preço dos livros é um assunto que está me atormentando mas isso é assunto pra outro post ;P.

Vamos lá. Tirando o preço, eu também queria dizer que vi este livro em uma época meio "hacker" minha, e ele pareceu ser um livro feito para jovens hackers e nesse quesito acabei me frustrando um pouco, mas o livro cumpre sua proposta de entretenimento ao contar a história de um garoto que após ser preso com um grupo de amigos em uma prisão secreta em algum lugar dos Estados Unidos, em pleno 11 de setembro, com suspeita de terrorismo (por estar na hora e no local errados) decide revidar o Departamento de Segurança e começa uma verdadeira queda de braço contra eles, querendo mostrar para as pessoas quem realmente são de verdade e tendo base em movimentos hippies cria uma rede.


A Xnet, que bomba logo em seus primeiros dias no ar, não é apenas uma tentativa de salvar um de seus amigos, que por algum motivo, continuou preso em um lugar secreto,mas também de fazer com que as pessoas desconfiem que a utilidade do Departamento de Segurança não está na segurança do pais, mas em seu controle.

Ah! Eu quase estava esquecendo. O nome dele é Marcus, criado por Cory Doctorow em uma história que por mais que eu não tenho amado é muito bem escrita. Adorei os comentários finais do livro e se você ama, adora, gosta ou desgosta de tecnologia, leia esse livro.

Um comentário escrito pelo Los Angeles Times: "Pequeno Irmão é, no geral, incrível, literalmente falando: é difícil acreditar como é bom!" Não esqueço que é uma técnica de marketing, mas é difícil mesmo acreditar como é bom e só dei conta disso quando acabou e entendi realmente a mensagem que o livro reproduz por toda a trama.

Marcus, que também tem o pseudônimo M1CK3Y na Xnet, é um ídolo para jovens norte-americanos que  se juntam contra o Departamento, centenas de jovens que tentam formar uma mão maior, para derruba-los na queda de braço.

Mais uma coisinha:
                                 "Não confie em ninguém com mais de 25 anos"

Deem uma olhada nas imagens que achei do Marcus, em uma das primeiras cenas marcantes do livro e as capas, que também achei lindas.

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