15 de abr. de 2012

Resenha - A menina que não sabia ler

Sem sombra de dúvidas este é um dos meu livros favoritos. John Harding se inspira em personagens de Henry James e mescla com a incrível narrativa de Edgar Allan Poe para contar a história de Florence, uma jovem de 12 anos terrivelmente inteligente que mora com seu irmão Giles em uma enorme mansão, Blithe House.

Flo, como também é chamada, não tem pais e o seu responsável é um tio que ela nunca teve contato. Para seu azar o tio, é um "legítimo" homem  de 1891, que decide por sua vez não deixar Florence estudar e é por isso que ela fica todos os dias cuidando de seu irmão e entediando-se pelos corredores da mansão. Até que, fuçando as portas da enorme casa, acha uma biblioteca magnifica (apesar de empoeirada), onde tinha sido proibida sua entrada.

Florence então, desobedecendo a autoridade de seu tio, começa a ir lá diariamente.
Ela pergunta como quem não quer nada para os criados da casa qual é o som de letras como "A" "B" "C" e assim por diante, então, inevitavelmente então, aprende a ler, permanecendo com a seu segredo oculto por um certo tempo.
Mas Flo equilibra sua inteligência com uma certa maluquice de estranhos ataques de sonambulismo, onde  vê em seu sonho uma mulher, de aparência estranha que fica ao lado de seu irmão anoite.

Flo sempre pensou que isso era algo de sua cabeça, mas então, alguns dias após a morte da sra. Whitaker, uma espécie de preceptora, chega na Blithe House uma senhora estranha, chamada Taylor, que foi contratada por seu tio, que nem se quer pesquisou sobre a mulher. Ela não tinha nenhuma esperiencia no trabalho e aceitou o emprego sem nem perguntar o salário, queria apenas trabalhar lá. O mais estranho ainda é que a mulher, apesar de nunca antes ter tido contado com Flo era igualmente semelhante a mulher de seus temidos sonhos.

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