Sempre tive vontade de ler O Menino do Pijama Listrado, mas após assistir ao filme não me interessei mais, porém, ao ver que John Boyne tinha em seu repertório literário um outro livro, fui logo atrás e tenho certeza que esta foi uma das atitudes mais sensatas a ser tomada, o livro é realmente impressionante e fascinante, escrito de uma forma clara e com um linguajar próximo do século XVIII ele conduz a todos os que nele decidiram embarcar, uma viajem inesquecível.
O livro é narrado em 1ª pessoa por um garoto pobre e sem família, chamado John Jacob Turnstile. Apesar de muitas complicações em sua vida ele é um garoto super inteligente, até mesmo para fazer o trabalho sujo que lhe foi concedido em troca de moradia e comida, roubar. Turnstile foi achado na rua quando muito jovem por Lewis um homem sem caráter que usa meninos órfãos para ganhar dinheiro.
John era experiente na área de roubar, mas certo dia ao tentar furtar o relógio de um fidalgo francês ele é apanhado pelas pessoas próximas e por sorte um policial chega antes que o matassem. O pequeno garoto foi condenado a ficar preso doze meses em uma prisão terrivelmente assustadora. Para sua sorte o fidalgo apelidado de Zéla parecia um homem de amizades e mandou que soltassem o garoto e que ele cumprisse sua pena em um navio que estava atrasado para sair e que um dos homens do capitão tinha quebrado a perna e não poderia viajar, concedendo a alguém o seu lugar nos 2 anos de viajem.
A proposta foi aceita na mesma hora, pois desde criança a ideia de ir ao mar parecia impossível para um garoto pobre e com grandes traumas na vida. É então que John embarca na HMS Bounty, um navio da marinha britânica, em uma cativante viagem que tinha como proposito trazer a bordo mudas de frutas-pão para alimentar escravos das colônias inglesas nas índias. Turnstile encontra após anos de malandragem um modo de renascer na vida, abordo do Bounty e na companhia do excelentíssimo capitão Bligh.
O garoto no convés é uma adaptação a história do navio da marinha britânica HMS Bounty, onde homens da tripulação se revelam contra o capitão, formando um dos mais conhecidos motins e obrigando o capitão Willian Bligh a embarcar em um pequeno barco e o largam no meio do oceano, junto com os homens que quisessem segui-lo e não serem considerados amotinados pela realeza britânica.
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